Na noite desta quarta-feira, 24, Sabrina Carpenter fez uma aparição no programa da Beats 1, rádio online gerenciada pela Apple, no qual conversou com apresentador Arjan Timmermans sobre o novo álbum e aproveitou para lançar oficialmente seu novo single “Paris” – e ainda revelou que o clipe já foi gravado. Confira a entrevista completa e traduzida pela nossa equipe logo abaixo:
Arjan: Minha próxima convidada não precisa de muita apresentação. Ela é uma cantora, atriz e um ser humano incrível, ela é Sabrina Carpenter. Sabrina atualmente está estrelando no filme The Hate U Give, está celebrando um single hit com Almost Love e lançando seu novo single Paris hoje de seu próximo álbum, Singular! Conversarei com Sabrina sobre música nova e tudo sobre pop!Arjan: Pessoas pop do mundo! Estou tão animado de ter no estúdio uma princesa do pop verdadeira, é a Sabrina Carpenter!
Sabrina: Olá!
Arjan: Como está?
Sabrina: Estou bem, e você?
Arjan: Sempre é bom te ver!
Sabrina: Você também!
Arjan: E você está fazendo algo muito empolgante, você tem música nova!
Sabrina: Já era hora.
Arjan: Sim, era mesmo hora! E estou fazendo a estreia, mas antes de falarmos sobre isso, quero falar sobre Almost Love e a jornada incrível em que você esteve, é um grande hit de rádio
Sabrina: Obrigada!
Arjan: Como os últimos meses tem sido para você?
Sabrina: Algo que eu nunca esperei. Você sabe o poder da música no geral, mas é interessante ver o poder dessa música e quantas pessoas de lugares diferentes do mundo que pode atingir. E eu acho que para mim realmente foi um período de crescimento e um som diferente que eu não estava acostumada a fazer, então claro que é assustador lançar algo diferente porque, você sabe, pessoas gostam ou não.. você vê como elas reagem, as reações tem sido tão incríveis e também preparou uma nova confiança em mim com meu novo álbum, acho que muitas das músicas deram o mesmo sentimento que Almost Love me deu quando eu escrevi, então o fato que eu consegui contar essa história. A história resignada comigo agora de tantos jeitos diferentes assim como quando eu escrevi porque eu sinto que depois que você começa a performar uma música ao vivo várias vezes, é aí que ganha vida, é quando você consegue colocar nesses cenários diferentes e identifica-la com a sua própria vida, então estou animada para as pessoas se identificarem com ela.
Arjan: Então, fale um pouco mais sobre o Singular. Primeiro de tudo, o nome se destaca bastante para mim, como você escolheu o nome?
Sabrina: O nome veio em uma conversa que eu estava tendo com alguém que ouviu o álbum e essa foi a palavra que ela usou para descrever e eu estava com algumas outras pessoas que eu confio bastante e saímos da conversa e entramos no carro e eu fiquei tipo “Vocês ouviram quando falaram singular?” e eles falaram “Sim!” e todos nós mantivemos notas mentais daquela mesma palavra na nossa cabeça e ficamos tipo “Bem, isso é estranho, chamou a atenção de todos nós.” e depois que comecei a ouvir mais ainda, eu percebi que era uma palavra tão perfeita para descrever como o álbum me faz sentir e o jeito que eu espero que faça outras pessoas sentirem quando elas ouvirem as músicas, eu acho que a música deve sempre te inspirar a fazer algo e criar ação ou algo do tipo, seja lá o que for, seja você querer que a música te faça sentir triste, então vai se permitir sentir triste, ou você quer que essa música te faça sentir que você pode sair no mundo e ser confiante, então é isso que deveria fazer.
Arjan: O que você espera que os fãs tirem do álbum em geral?
Sabrina: Eu acho que eles vão ter um sentido diferente meu como uma pessoa, e como uma individua, acho que eles definitivamente conseguem ouvir meu senso de humor no álbum, o que acho que é muito especial porque eles me conhecem como pessoa, eles me conhecem de diferente papéis que eu atuei, mas minha música é basicamente eu por trás das câmeras, sem microfone, é tipo todas as coisas que você não vê de mim o tempo todo, então espero que eles conheçam um pouco mais de mim, mas espero mesmo que eles conheçam eles mesmos um pouco mais. Eu acho que quando escrevi essas músicas, eu senti que eu estava… quero dizer, todos dizem que eles estão se encontrando, mas acho que 18, 19 são idades que você tem que se perguntar muitas perguntas mesmo, fazer várias decisões e eu tive que responder várias dessas perguntas confiando no meu instinto e seguir meu coração e seguir o que eu queria fazer porque sei que a longo prazo é assim que vou ser mais feliz e de novo, tudo depende de você e espero que achem isso no álbum, espero que eles descubram mais sobre eles mesmos.
Arjan: Amo o que você quer atingir com o álbum, e também acho que essa é a magia da música pop, certo? Que você pode entregar uma mensagem tão profunda em um pacote atraente. É bem fácil consumir.
Sabrina: Absolutamente! Pop é tão universal e tantas pessoas se apegam à isso mesmo que algumas digam que não ouvem músicas pop, mas elas estão murmurando essas melodias, sabe? E elas estão ouvindo essas músicas porque são tão universais e elas agradam tantos tipos de pessoas diferentes o que é porque eu acho que eu sempre amei isso, é por isso que eu não considero que seja uma coisa, eu considero que seja várias coisas diferentes o que é o que torna tão tentador de fazer e tão desafiador para si mesmo.
Arjan: Continue forte no pop, Sabrina!
Sabrina: Meu Deus, não acredito que acabei de ouvir você falar isso pessoalmente, me sinto tão privilegiada.
Arjan: Então nos fale mais sobre Singular, é de algum jeito auto biográfico?
Sabrina: Sim, espero que todos os meus álbuns sejam auto biográficos. Eu me inspiro em tantas pessoas diferentes com quem escrevo e percebo que depois de trabalhar com tantas pessoas que você pode deixar uma essência nas músicas, e sentir que “Nossa essa pessoa realmente tem sua própria honra como compositor” porque nossas músicas sempre saem de um certo jeito e sempre desse certo jeito e eu nunca soube o que isso era para mim, eu nunca soube que “Ah isso é obviamente uma música da Sabrina” e então eu estava dirigindo e eu toquei uma música para minha irmã que eu não escrevi mas eu gravei como um favor para um amigo e ela estava ouvindo e ela perguntou “Você não escreveu isso, né?” e eu respondi “Não, não escrevi, como você sabia?” ela respondeu “Não soa como suas letras, não soa como suas melodias.” e eu fiquei tipo “Ai meu Deus, isso!” Foi um grande elogio. E depois disso eu percebi, tipo sim, eu tenho um certo jeito de pensar e uma marca. E não sei se todo mundo nota isso, mas o fato que as pessoas próximas de mim sabiam disso foi especial para mim. E espero que as outras pessoas comecem a notar também.
Arjan: Você escreveu alguma outra música com o Leland para esse álbum?
Sabrina: Sim! Escrevemos várias músicas juntos, Leland e eu. Eu o amo demais.
Arjan: Sim, ele é incrível.
Sabrina: Eu dou muito crédito para ele por me ajudar achar uma parte de mim que eu não sabia que existia. Ele também não me limitou prematuramente quando ele me conheceu o que foi algo que eu sou muito grata porque quando eu o conheci eu tinha provavelmente 16/17 anos e era uma época em que as pessoas definitivamente tinham uma imagem na cabeça de quem eu era e qual música eu deveria fazer e ele ignorou totalmente isso. E foi assim que acabamos escrevendo Why, o que de novo, eu acho que foi musicalmente muito diferente de tudo que eu já tinha e não como nada nesse álbum mas tudo te leva para o próximo passo e ele realmente me libertou de muitas formas, então sou muito grata a ele.
Arjan: São com pessoas assim que você se aproxima?
Sabrina: Absolutamente! As pessoas com quem escrevo me conhecem tão bem ou eles deveriam, acho, porque eu não me seguro normalmente, e acho que tentamos todos ensinar e aprender algo de cada um e é por isso que amo tanto estar em uma sala mesmo que seja comigo e um produtor ou eu com outro co-escritor ou então uma sala cheia de pessoas, tenho uma música no álbum que eu acho que tive 6 ou 7 pessoas na sala o que acho que foi o máximo de pessoas com quem já escrevi, é bastante, porque as vezes não gosto de ter muitas opiniões, porque então você nunca termina nada, gosto de manter poucas pessoas, mas tenho uma música assim também e a energia está por toda a parte e é divertido estar com mentes que querem criar coisas novas, pessoas que não querem se contentar, é muito legal.
Arjan: The Hate U Give. Filme importante.
Sabrina: Tão importante.
Arjan: Livro bem popular, obviamente. Como foi participar desse projeto?
Sabrina: Surreal, eu era fã do livro e só tinha uma personagem que eu poderia fazer nesse filme, então quando eu descobri que eu tinha a oportunidade de fazer e eu estava sentindo uma mistura de tantas emoções porque eu queria nada mais do que fazer parte de algo tão importante que pode impactar a vida de tantas pessoas, mas significaria me desafiar um pouco e sair um pouco da minha zona de conforto, não posso dizer nada além de coisas boas sobre a experiencia e sobre o filme você tem que ver por si mesmo porque pode provocar tantas emoções e coisas que você nem sabia antes de sair do cinema, e terá tantas perguntas e com sorte você vai querer conversas com as pessoas que ama, com sorte vai querer amar um pouco mais no geral e acho que porque música é sua própria coisa, as vezes é difícil passar essa mensagem em uma música especialmente vindo de alguém que não passou pelas situações, então ser parte disso é algo muito especial para mim e porque foi tecnicamente o próximo projeto que fiz depois do meu último eu queria ter certeza de que seria algo especial que eu acreditava e eu tive muita sorte mesmo, é um grande elenco incrível, todos sentiram do jeito que sentimos fazendo.
Arjan: Amo que você é ousada, você arrisca, você é ousada com decisões. É assim que se constrói uma carreira.
Sabrina: Muito obrigada!
Arjan: Vamos falar sobre Paris, o single novo! É muito emocionante! E falando em tocar em outro tipo de estilo musical, outra estrada musical para seguir, Paris também é sonoramente novo para você.
Sabrina: Bem diferente.
Arjan: Acho que os fãs vão amar muito e também vão ficar surpresos de um jeito bom. Nos conte sobre como a música surgiu.
Sabrina: Então, é realmente interessante, eu acho que meus fãs sabem que eu tenho esse afeto por esse lugar que eu nunca estive antes, Paris, eu já estive lá hoje em dia, mas antes da música eu nunca tinha ido. E eu sempre falei sobre isso e sonhei com isso e então no meu aniversário de 18 anos aconteceu tão perfeitamente que eu ia fazer um show lá no dia seguinte, então eu estava lá pela primeira vez no meu aniversário de 18 anos. E eu acredito em todas as coisas mágicas que vem junto com os 18, as pessoas dizem que é aquela idade que vai ser tudo muito especial. Então estar lá provocou muitas inspirações emocionais em mim e eu lembro ir para o estúdio com o Leland que eu amo tanto e escrevi tantas coisas com ele e do nada eu falei “Meu Deus! Eu não te perguntei, como foi Paris? E começamos a conversar e foi para o lado romântico e escuro e sensível e então Jason começou a tocar essas notas diferentes na guitarra que soava meio ocidental, mas então ele colocou esses símbolos que soavam mais europeus e claro estávamos falando sobre Paris, então, começamos a escrever essa música. Eu me lembro de deixar o estúdio naquele dia pensando “Isso foi bem estranho, não sei como me sinto sobre isso” pareceu bem espontâneo e sinto que as vezes com o pop você tem músicas como Almost Love que está na sua cara que é um “hit” que essa era mais discreta, e eu estava tipo, sei lá, essa é definitivamente uma outra versão de mim e uma versão que as pessoas não veem o tempo todo, então, acho que a música foi atribuída a mim depois disso e eu me apaixonei por ela.
Arjan: Eu ouvi a música muitas vezes, obviamente. E talvez eu esteja pensando muito sobre mas é meio que o nerd pop que eu sou. Para mim não é uma música sobre uma cidade, para mim realmente é sobre empoderamento feminino porque você é uma mulher no comando. Desde o começo quando você começou a cantar é quase como se Paris é uma metáfora.
Sabrina: Absolutamente. Se você conseguiu captar isso com uma música. Não está na letra que te diz que sou uma mulher empoderada, estou no comando, você sentiu isso do jeito que é cantado e do jeito que conta uma história e acho que é isso que tantas músicas no álbum fazem e espero que elas façam, mas você não pode sempre fazer isso acontecer, as vezes acontece e as vezes não, mas eu definitivamente senti isso como um tema para o álbum inteiro e é por isso que eu acabei dando o nome de Singular, porque me senti aquela mulher no comando e o empoderamento não de um jeito que foi escrito, mas de um jeito que foi cantado.
Arjan: Você já tem um conceito em mente para o clipe de Paris?
Sabrina: Já gravamos o clipe! Adivinhe aonde?
Arjan: Paris!
Sabrina: Sim. Filmamos há algum tempo porque eu estava lá e pensamos “Temos essa música, podemos muito bem filmar enquanto estamos aqui” porque minha agenda é meio louca então não sabíamos quando poderíamos voltar.
Arjan: Tem um garoto no vídeo?
Sabrina: Não, como você disse…
Arjan: Empoderamento feminino!
Sabrina: Empoderamento feminino!
Arjan: Você não precisa de um garoto.
Sabrina: Não!
Arjan: Eu amo pop, eu amo Paris e eu amo você Sabrina!
Sabrina: Eu te amo!
Arjan: Acho que é hora de tocar a música.
Sabrina: Certo, vamos fazer isso.
Arjan: Senhoras e senhores, pessoas pop do mundo, estou tão animado em estrear a nova música de Sabrina Carpenter, obrigado por me dar essa oportunidade! Quer introduzir a música, Sabrina?
Sabrina: Sim, claro.
Sabrina [intro]: Olá gente, eu sou a Sabrina Carpenter e essa é a estreia mundial da minha nova música, Paris.
Entrevista completa aqui!