Na tarde de hoje, a revista americana LadyGunn publicou uma entrevista com a atriz e cantora Sabrina Carpenter, onde ela falou sobre amadurecimento, aceitação, seus novo álbum, entre outros assuntos. Logo abaixo, você pode conferir toda a matéria traduzida e o ensaio fotográfico clicando nas miniaturas:
Se passou quase uma década mais ou menos desde que Miley Cyrus, Selena Gomez e Demi Lovato, possivelmente as maiores revelações do pop da Disney Channel, lançaram seus álbuns de estreia individuais. Nos anos seguintes, o trio sensação dos ídolos-que-viraram-tabloides-que-viraram-charts estão no posto dos maiores e mais reconhecidos talentos do pop da indústria musical. Agora com uma geração nova de artistas pós-Disney Channel em ascensão, Sabrina Carpenter — que apareceu no filme original da Disney Channel Adventures in Babysitting e estrelou três temporadas da sitcom sobre amadurecimento de curta-duração mas amada Girl Meets World — está liderando o grupo. Com isso dito, a estreia musical dela tem sido menos ligada ao Point do Mickey e mais resultado da sua sagacidade afiada, conexão intima com os fãs, ouvidos aguçados voltados para o futuro do pop, e claro, a habilidade de produzir um hino da princesa do pop.
Fora de sua carreira de atriz — que também inclui papeis em Austin & Ally, Law & Order: SVU, Orange Is the New Black e um número impressionante de dublagens (inclusive, Nancy Cartwright, a voz icônica de Bart Simpson, é sua tia) — Carpenter primeiramente encantou ouvintes em 2014, “Can’t Blame a Girl for Trying.” Era uma faixa folk-pop chiclete brilhante não muito diferente do verão, como hits de Colbie Caillat e Sara Bareilles, e ofereceu uma prévia promissora da marca encantadora de peculiaridade de Carpenter. Dois anos depois ela surpreendeu fãs e críticos com um som decididamente mais eletrônico em seu segundo álbum, Evolution. Lançar os singles pop dançantes “On Purpose” e “Thumbs” revelaram maturidade, e uma nova perspectiva da garota que na época tinha 17 anos, e competia com os lideres do pop, ficando acima do Top 40 na época. Ainda assim Evolution era apenas o começo de sua transformação.
Em novembro de 2018, Carpenter lançou seu terceiro álbum, Singular: Act I — um disco inspirado em arte clássica carregado com oito das faixas pop mais idiossincráticas e interessantes do ano. Do pop R&B carregado de atitude “Sue Me”, um hino fabuloso de “Vai se foder” com dimensões de Elle Woods, até o turbilhão sintético e sonhador romantismo de “Paris”, Act I introduziu um lado confiante fascinante da personalidade de Carpenter. Mas nenhuma música demonstrou isso mais obviamente e imediatamente do que “Almost Love”, um lead single intoxicante e úmido que não soaria deslocado em um CD do começo dos anos 2000 de Britney Spears. (Spears, outra antiga querida da Disney, com certeza se orgulharia do clipe ferozmente coreografado, onde se vê a jovem artista dançando e seduzindo um garoto no cenário de uma mansão de luxo, tornando ele em literalmente uma pedra no processo).
“Você definitivamente não vai achar outros vídeos meus que são parecidos com esse.” Carpenter admitiu, rindo sobre o visual audaz glamouroso. “A música deve te fazer sentir positiva, mesmo que seja sobre uma situação negativa e chata“, ela acrescenta. Em muitos aspectos, as novas músicas da artista volta para o pop de décadas passadas sobre se sentir bem, mas tem um bom motivo para isso: “Muitos dos meus fãs me dizem, ‘Queremos músicas tristes, queremos músicas emocionais, queremos músicas para chorarmos!’ mas secretamente quero dar para eles músicas para se sentirem empoderados sem perceber. Eu tento transformar histórias negativas que era grandes desgraças na minha vida em memórias positivas pela música“.
Ao falar com Carpenter, é claro como cristal o quão fundamental seus fãs são para sua arte. Tudo que ela faz é por eles. “Eles são a única razão que eu posso fazer as coisas que faço. Se eu estivesse fazendo tudo isso para o meu próprio beneficio, eu me sentiria bem inútil“, ela diz. “O fato que posso atingir pessoas e conversar com eles e ver eles pessoalmente quando eles vão aos meus shows me faz tão feliz… De onde quer que eles venham, onde quer que eles já estiveram, quem quer que eles amem, o que quer que eles acreditem, quero que ouçam minhas músicas e sintam que eles podem ser eles mesmos e não sentir medo. Espero que eles sintam amor e aceitação em tudo que faço“.
Agora com 19 anos, aceitação também é uma grande parte da jornada pessoal de Carpenter como uma artista atingindo seu potencial como artista e uma jovem mulher. Quatro anos depois de sua estréia, ela finalmente achou sua voz. “Definitivamente tinha muitas coisas acontecendo na minha vida [enquanto gravava este álbum]. Eu tinha que estar confortável com minha própria voz e tinha que estar confortável com meus próprios pensamentos e minhas próprias opiniões“, ela explica. “Acho que todos nós procuramos aprovação para nos fazer sentir como se estivéssemos indo bem, mas no fim do dia, nós sabemos que a única voz que realmente escutamos é a nossa. Durante o processo desse álbum, quanto mais eu me escutava, mais as músicas começaram a soar mais confiantes“.
Como o título do álbum de Carpenter sugere, Singular: Act I é apenas uma parte de uma longa narrativa. Mais oito músicas (Act II) será lançado em 2019 e será interessante ver onde o segundo ato a leva. Afinal, essa princesa do pop acabou de tomar o palco principal. “Trabalhar nesse álbum, eu não estava realmente pensando em escrever qualquer tipo especifico de música ou gênero. Eu só estava escrevendo sobre coisas que amo e coisas que me animavam e coisas que estavam acontecendo todos os dias da minha vida. Sou muito nova e ainda estou entendendo a vida, mas se eu posso fazer algo que realmente amo e fazer algo que é bem pessoal para mim, tem uma grande chance que outra pessoa por ai passou pelos mesmos exatos momentos na vida deles“.
Fonte: LADYGUNN MAGAZINE